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Jairo Riedewald está na história do Ajax, quando com 17 anos entrou nos minutos finais de um jogo a contar para a Eredivisie e, jogando numa posição que não é a sua, marcou os dois golos da reviravolta do emblema de Amesterdão, tornando-se no mais jovem marcador de sempre do clube.

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Marko Grujić é um jogador que tem estado em foco nas últimas semanas. Depois da grande época que está a fazer no Red Star Belgrade, o Liverpool chegou a acordo com o seu clube, tendo em vista a chegada do jogador sérvio a Inglaterra. Contudo, o pai do jogador não concorda com esta mudança e escondeu o passaporte dele, impossibilitando assim a transferência. Estreou-se pela equipa principal em Maio de 2013, quando Ricardo Sá Pinto era o treinador do clube. Depois disso, esteve emprestado a uma equipa da 2ª divisão, mas desde a época passada que é presença assídua na equipa principal. Este ano, leva já 22 jogos a titular, contabilizando 5 golos e 7 assistências. No passado verão, foi campeão mundial de Sub20 pela sua selecção, mas fez uma prova algo discreta. É já internacional Sub21, tendo-se estreado a 8 de Setembro de 2015.

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Scouting - Pérolas nigerianas

por R_9, em 30.11.15

Kelechi Nwakali foi eleito o melhor jogador do Mundial Sub17. O capitão nigeriano já estava bem cotado antes da prova começar e com o que fez durante o Mundial ficou ainda mais. Marcou 3 golos e fez 3 assistências na competição. Chelsea e Arsenal têm sido os clubes mais noticiados como tendo interesse no jovem jogador africano. Nos últimos dias, surgiu a notícia de que o Sporting também está interessado na contratação do jogador.

Nwakali é um médio bastante versátil e que pode jogar em todas as posições centrais do meio-campo. É já bem desenvolvido fisicamente e consegue aguentar desde o primeiro ao último minuto o ritmo de jogo, tendo capacidade física para isso. A capacidade de passe é um dos seus pontos mais fortes, aliada a uma muito boa visão de jogo. Gosta de rematar de longe e é bom nas bolas paradas. 

Gosta de vir buscar a bola e assumir as saídas a jogar. Tem boa técnica e conduz bem a bola em velocidade com a sua passada larga. Traz bastante dinamismo ao jogo e gosta muito de fazer pressão, roubando inclusive muitas bolas. Trabalha muito em prol da equipa, sendo um líder em campo e assumindo qualquer decisão.

 

Receber orientado para ver o jogo de frente e fazer logo o passe para o avançado.

 

Ler bem o lance para depois recuperar a bola com muita qualidade, e sair a jogar antes de entregar ao colega de equipa.

 

Recuperar bem a bola, sofrendo depois falta. Depois executa muito bem o livre, marcando golo. 

 

Boa visão e grande passe.

 

Passada larga a conduzir a bola no pé e depois mais uma assistência.

 

 

Aos 16 anos, Victor Osimhen foi o melhor marcador do Mundial Sub17 - 10 golos em 7 jogos - e o vencedor da Bola de Prata, prémio entregue ao segundo melhor jogador da competição. Já no Campeonato Africano Sub17 tinha sido o melhor marcador da prova. Assim como Nwakali, têm sido muitas as notícias publicadas sobre o interesse dos grandes clubes de Inglaterra. Até correu o rumor que já tinha assinado pelo Tottenham, mas entretanto foi desmentido. Assim como relativamente a Nwakali, o Sporting também tem sido noticiado como tendo interesse em Osimhen.

Victor é um avançado muito forte fisicamente, rápido e ágil. É mesmo a velocidade e força que faz a diferença no seu jogo, quer sendo lançado para as costas da defesa ou progredindo com a bola em velocidade. Destas formas, causou inúmeros estragos em todas as defesas que defrontou. Não se fixa no centro, descai muitas vezes na ala - principalmente na esquerda - e sente-se bastante confortável nessas zonas.

É um bom finalizador, sendo bastante frio na cara a cara com o guarda-redes adversário. Não se fica só pelo uso do pé direito - o mais forte -, já que sempre que é necessário usa e bem o pé esquerdo. O seu jogo de cabeça é também já evoluído.

 

O bom remate com o pé menos forte.

 

Boa desmarcação nas costas da defesa e depois a não vacilar na cara do guarda-redes.

 

Fortíssimo com a bola em velocidade e depois a boa finalização.

 

Mais uma vez o físico a fazer a diferença para depois fazer a assistência para o colega de equipa.

 

A não perdoar na finalização.

 

Dois lances em que descai para o lado esquerdo.

 

O jogo de cabeça.

 

Muito difícil de ser travado.

 

Nwakali e Osimhen foram dois jogadores que se mostraram muito na prova. Acho que Nwakali ainda tem muita margem para progredir e um potencial tremendo para se adaptar e evoluir no futebol europeu. Precisa de ser um pouco mais constante durante o jogo todo. Osimhen tem umas características físicas muito boas para avançado, mas precisa de evoluir muito no jogo em posse, já que no futebol europeu não existe - nem pouco mais ou menos - este espaço todo para ele fazer a diferença em velocidade. Dois jovens promissores e que merecem que se acompanhe a evolução.

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Recentemente, Diego Cortés correu as bocas do mundo futebolístico. O lateral direito da equipa mexicana presente no Mundial Sub17 marcou um dos melhores golos do torneio, depois de uma brilhante jogada individual. Foi considerado por muitos como o melhor jogador da sua posição, sendo um dos indiscutíveis da sua selecção. Representa o Chivas, jogando nas categorias mais jovens do clube.

Franzino, rápido e com grande agilidade, é assim Diego Cortés. É dono de um grande pulmão, conseguindo andar em subidas e descidas constantes pelo seu corredor durante os 90 minutos. Tem boa capacidade de passe, quer curto ou longo. Uma das suas melhores características é a sua forte capacidade técnica. Dono de um bom toque, drible e controlo de bola,desequilibra muitas vezes as equipas adversárias com os seus lances individuais. Também é dotado de um bom cruzamento.

Defensivamente e tacticamente ainda apresenta algumas dificuldades. É forte a fazer a pressão e a roubar muitas bolas, mas tem algumas dificuldades posicionais. É também várias vezes ultrapassado no um para um, abordando mal os lances e depois tem de correr atrás do prejuízo.

 

O bom cruzamento que tem.

 

Ir ao meio e ficar com a bola.

 

Bom passe longo aqui demonstrado.

 

Aborda mal o lance é é ultrapassado pelo jogador contrário.

 

Boa recuperação de bola e depois a preocupação em jogar logo e movimentar-se para voltar a receber.

 

Aquele que foi considerado o melhor golo do Mundial Sub17.

 

Boa recuperação e depois a subir no terreno com a bola controlada.

 

 

Uma das grandes revelações do Mundial Sub17 foi Francisco Vegenas, defesa central mexicano de 17 anos. O jogador do Pachuca foi a par de Wout Faes o melhor central da prova, não deixando ninguém imune a todo o futebol que colocou em campo. Foi ainda o defesa com mais golos, apontando 3 nos 6 jogos que realizou. 

Dono de um pé esquerdo muito bom para um defesa central, impressionou por tudo o que conseguia dar ao jogo. Bom tecnicamente e com uma enorme elegância a conduzir a bola, conseguiu sair inúmeras vezes a jogar com qualidade a partir de trás. Forte no capitulo do passe, conseguia colocar a bola jogável nos seus médios ou avançados, tanto nas saídas a jogar como depois das recuperações de bola. Transformou muitas vezes uma acção defensiva logo numa ofensiva, recuperando a bola e fazendo logo jogar nos seus colegas mais avançados. Para isto, contribui a boa visão de jogo que tem.

É um defesa central muito rápido e forte, raramente perdendo um duelo em velocidade ou físico. Forte na marcação e antecipação, recuperou muitas bolas e é difícil que seja ultrapassado em duelos de um para um. De cabeça é também muito forte, tendo uma boa impulsão e técnica de cabeceamento. O seu bom pé esquerdo, faz com que até seja marcador de vários livres durante o jogo - que bem os bate. Não tem medo de assumir nada, tendo inclusive marcado um golo de grande penalidade. 

 

O bom jogo de cabeça que tem.

 

Alguns bons lances defensivos. 

 

Sair a jogar com a bola controlada e depois o bom passe.

 

Recuperar a bola e ver logo a movimentação do colega, isolando-o na cara do guarda-redes.

 

Mais um bom passe, desta vez mais longo.

 

O risco que gosta de assumir nas saídas a jogar.

 

 

Outro jogador mexicano em destaque, foi Alan Cervantes, médio defensivo que joga no Chivas. Foi também considerado um dos melhores médios da prova, apesar de ser um jogador que não dá assim tanto nas vistas como outros jogadores. No entanto, o seu trabalho nesta prova foi fenomenal. Um dos indiscutíveis da sua equipa e dos mais importantes para a manobra em campo.

Alan cervantes é um médio silencioso. Um daqueles jogadores que não se dá muito por ele, mas que faz um trabalho fenomenal. Dono de uma resistência física que lhe permite jogar o jogo todo sempre ao mesmo ritmo, era quem compensava toda a equipa. É um jogador muito inteligente e provavelmente o melhor tacticamente que pareceu neste Mundial - sabendo sempre onde se posicionar e que espaços ocupar. Joga sempre de cabeça levantada, a perceber onde estão adversários e colegas de equipa.

Gosta muito de vir atrás começar a construir o jogo e faz isso com bastante qualidade. Muito elegante a jogar e com uma visão de jogo e qualidade de passe sublime, gosta de gerir os ritmos de jogo. Tem boa técnica e toque de bola, jogando com facilidade com qualquer dos pés, sendo o direito o mais forte. Gosta de aparecer algumas vezes mais à frente para rematar, tendo um forte e colocado pontapé. Forte na pressão, recuperou muitas bolas e quando não as recuperava conseguia pelo menos travar os lances ofensivos adversários, sendo uma barreira difícil de ser ultrapassada. Falta-lhe alguma intensidade, pois precisa de subir mais o ritmo de jogo do que aquilo que faz muitas vezes.

 

Qualidade com a bola nos pés.

 

Desarme com qualidade.

 

Bola no chão e depois o passe, procurando o espaço para receber a tabela, conduzindo depois a bola em velocidade.

 

Cabeça sempre levantada e muita qualidade no passe longo.

 

Vir construir a partir de trás.

 

Mais um lance em que demonstra qualidade técnica e depois descobrir logo uma linha de passe.

 

Ler bem onde a bola vai entrar e depois pressão forte.

 

É em lances como este que precisa de ser mais expedito e prático, pois não pode perder a bola naquela zona.

 

Voltar a ler bem o lance e recuperar a bola.

 

Fazer o passe curto e depois olhar logo para o espaço, para perceber o posicionamento dos companheiros de equipa e adversários.

 

Rápido a ganhar a bola e depois mais um passe longo em que a bola tem olhos.

 

 

Dos quatro jogadores que a selecção mexicana tinha na frente de ataque, Kevin Magaña o que mais se destacou. Assim como Diego Cortés e Alan Cervantes, também joga nas camadas jovens do Chivas. Foi titular absoluto, mas saía várias vezes na 2ª parte. Marcou dois golos durante o torneio.

Kevin Magaña joga normalmente a extremo esquerdo. É dono de um bom pé esquerdo, tendo muita técnica e sendo forte no um para um. Também usa o pé direito várias vezes, sendo com ele que marcou os dois golos neste Mundial. Rápido, ágil e dinâmico, conduz bem a bola em velocidade.

Remate bem e as bolas paradas são uma vertente do jogo onde é muito forte. Quer cantos, livres laterais ou directos, bate com muita qualidade. Cruza muito bem para a área a partir da linha e também aparece bem em zonas de finalização.

 

Forte na condução de bola e no drible com a bola no pé.

 

Qualidade no drible curto.

 

Classe e muita qualidade com a bola no pé.

 

Aparecer bem em zonas para finalizar.

 

Ganhar no drible em velocidade e depois bom cruzamento.

 

Mais um lance que ganha no um para um.

 

Boa hesitação na recepção, deixando logo o defesa para trás. Depois o remate sai ao lado.

 

Como tem sido habitual, o México voltou a apresentar muita qualidade numa das suas selecções mais jovens. Havia mais jogadores para serem falados, mas foram estes que mais gostei. De todos, acho que Francisco Venegas mostrou uma qualidade impressionante e ainda com muito para crescer. Aparentou ter tudo o que é preciso num defesa central e depois tem uma capacidade técnica e de construir jogo fora do normal. Diego Cortés ainda precisa de melhorar muito, principalmente na parte defensiva e táctica, mas o potencial está lá. Alan Cervantes está a um nível táctico e de compreensão do jogo já muito alto, mas precisa de ganhar mais intensidade para o futebol europeu. Kevin Magaña precisa de ganhar mais resistência e aguentar mais tempo de jogo ao mesmo ritmo, mas a nível técnico é muito bom. Jogadores para não esquecer o nome e acompanhar a evolução nos próximos anos.

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O dono da baliza belga no Mundial de Sub17 foi Jens Teunckens, jovem guarda-redes do Cub Brugge. Apesar de ter tido uma ou outra falha, mostrou muita qualidade em vários jogos, sendo um dos melhores da competição. Ainda joga nas camadas jovens do seu clube, mas a continuar assim, a chamada à primeira equipa não deve demorar.

Dono de um magnífico pé esquerdo, mostrou ser o guarda-redes deste Mundial com o melhor jogo de pés, fazendo inveja a muitos defesas, médios e avançados. Tem uma agilidade e reflexos tremendos, conseguindo chegar a muitas bolas que não são nada fáceis. É forte nas saídas aos pés dos avançados e tem um tempo de reacção aos lances muito bom.

Precisa de ser mais forte e decidido nas saídas aos cruzamentos e a calcular melhor onde a bola vai cair. O jogo de mãos é também muito bom, conseguindo de uma forma excelente lançar a bola para os seus colegas de equipa.

 

A defesa a uma grande penalidade.

 

Não agarra bem a bola à primeira, mas depois é mesmo muito rápido a reagir, levantando logo e defendendo o segundo remate.

 

A fantástica qualidade a lançar a bola.

 

Rápido a reagir e a sair dos postes, tirando a bola ao adversário.

 

Talvez a sua melhor defesa durante o Mundial Sub17.

 

Aqui saiu bem e com qualidade ao cruzamento, mas é onde tem de melhorar mais.

 

Tremenda qualidade no jogo de pés.

 

Infelizmente, é este o lance a que mais associam o nome dele.

 

 

Wout Faes é um dos jovens defesas centrais mais conhecidos no mundo. Não só pela sua tremenda qualidade, mas também por ser uma cópia de David Luiz. Não apenas no físico, já que a forma de ambos jogarem é tremendamente parecida. Como é natural, Wout Faes é um grande fã de David Luiz e até recebeu uma camisola do craque brasileiro autografada pelo próprio no dia do seu aniversário. É considerado o futuro grande central da Bélgica, e as noticias que o ligam a grandes clubes são permanentes. PSG, Roma, Chelsea, Manchester United e Bayern, já foram noticiados a terem interesse no jogador. Está no Anderlecht desde 2012, ano em que chegou do Lierse SK. Costuma treinar muitas vezes com a equipa principal do clube.

A posição onde rende mais é a defesa central, mas também pode jogar a defesa direito ou até a médio defensivo. É muito forte no desarme e na marcação, sendo que corta inúmeros lances durante os jogos. No ar também é muito bom, tendo um bom jogo de cabeça e uma boa impulsão. É rápido, não sendo fácil que seja batido em velocidade.

Gosta muito de arriscar nas saídas a jogar, construindo a partir de trás. Para isso, muito contribui a boa técnica que tem. São muitas as vezes que pega na bola com elegância a partir da defesa e a conduz até longe da sua posição de origem - grande parte das vezes com sucesso. Tem uma muito boa qualidade de passe, tanto curto como longo, aliados a uma boa visão de jogo. Posiciona-se bem no campo, mas por vezes ainda facilita um pouco. Tanto nas abordagens aos lances como na forma como está no campo. Tem um grande espírito de liderança, bravura e determinação.

 

Forte na marcação e a tirar a bola ao adversário.

 

Ainda facilita em alguns lances, como este.

 

As normais saídas a jogar que ele tanto gosta.

 

Mais um bom corte.

 

Qualidade no passe longo.

 

Vem fechar o espaço do lateral mas depois recupera rápido, acabando por cortar mais um lance.

 

Recuperar a bola mas depois a facilitar.

 

Mais uma subida no terreno com bola.

 

 

Dante Rigo é um médio belga que joga nas categorias mais jovens do PSV. Chegou à equipa holandesa em 2007, depois de ter passado pelo KSK Heist e Lierse SK. Deu também nas vistas no Mundial Sub17, ao ser um dos jogadores com mais minutos na sua selecção, apesar dos seus 16 anos. Já no Europeu Sub17, tinha sido um dos melhores jogadores da Bélgica. Não tem passado despercebido aos grandes clubes e já foi associado ao interesse da Juventus e Milan.

É um jogador que pode jogar a 6 ou 8, mas penso que é a 8 que vai fazer carreira. Tem uma grande visão de jogo - rápido a pensar - e é muito bom no passe, tanto curto como longo. Gosta de jogar em tabelas e toques curtos, tentando estar sempre envolvido no jogo da sua equipa. Já se sabe posicionar muito bem no campo, ocupando bem os espaços. Tem boa técnica, um bom toque e controlo de bola. Joga bem com os dois pés, mas é com o direito que coloca mais o seu futebol em campo.

É fantástico nas bolas paradas. Foi o jogador que mais me impressionou nessa vertente durante este Mundial. Tanto livres directos, como laterais ou cantos, é fantástica a forma como ele bate a bola. Remata também muito bem de longe, sendo que o costuma fazer várias vezes por jogo. Trabalha muito para a equipa sem bola. Faz boa pressão aos adversários e consegue aguentar o rimo do jogo durante os 90 minutos. Precisa de melhorar a intensidade em alguns lances, já que algumas vezes acaba por ser desarmado.

 

Receber, rodar e fazer logo o passe para o colega.

 

Recupera a bola mas depois acaba por perder o lance.

 

Guardar bem e depois entregar para o colega jogar.

 

Rápido a pensar e a fazer logo o passe.

 

Tirar o adversário do lance com a recepção de bola e depois entregar logo com o pé esquerdo.

 

Pensar rápido e fazer o passe longo.

 

Bem em espaços curtos e mais um bom passe.

 

Fantástico nas bolas paradas.

 

Estão aqui 3 jogadores que podem ter um futuro brilhante. Admiraria-me muito que Wout Faes não fosse um dos grandes defesas centrais mundiais da próxima década. É um jogador já com um nível muito elevado e ainda tem uma margem enorme para evoluir. Jens Teunckens também surpreendeu e é outro jogador que tem ainda muita margem para melhorar. Dante Rigo é uma excelente promessa, precisando ainda de ganhar algumas coisas no seu jogo, mas as indicações que tem dado são excelentes. Três jogadores que, caso as coisas corram naturalmente, vão dar que falar nos próximos anos.

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Scouting - Qualidade equatoriana

por R_9, em 18.11.15

José Gabriel Cevallos foi um dos melhores guarda-redes do Mundial Sub17. O filho do mítico José Cevallos, encantou quem assistiu aos jogos do Equador na prova. Já no ano passado, tinha sido um dos grandes destaques da Copa México das Nações, ao ser eleito o melhor guarda-redes da prova e a comandar a sua selecção até ao troféu final. 

Deu-nos algumas das melhores defesas da prova, sendo uma barreira difícil de ultrapassar. Tem uns reflexos e agilidade notáveis. É seguro nas saídas dos postes, tendo boa presença e segurança. Posiciona-se bem na baliza e tem um bom jogo de pés, tentando lançar logo o contra-ataque da sua equipa. 

 

Algumas das grandes defesas que nos proporcionou durante a prova.

 

Agarrar e lançar o ataque, colocando logo bem a bola com os pés.

 

Sair dos postes com segurança e colocar logo a jogar.

 

 

Como seria de esperar, Pervis Estupiñán foi um dos destaques do Mundial Sub17 e provavelmente o melhor lateral esquerdo da competição. Já no torneio sul-americano tinha sido um dos melhores jogadores. Já está num nível bem superior a praticamente todos os outros nomes presentes nesta prova, ou não fosse ele titular na equipa principal da LDU Quito aos 17 anos. Já fez 18 partidas pela equipa principal, e até ter de ir jogar este Mundial, tinha sido titular em todos os jogos do campeonato que a sua equipa disputou. 

Pervis Estupiñáné um lateral muito forte fisicamente, sendo essa uma das suas principais armas. É, também, um jogador rápido, explosivo e com um enorme pulmão - grande rotação durante o jogo todo.  Gosta de atacar e é forte nessa vertente, tentando sempre subir e desequilibrar pelo seu corredor. Cruza bem e tenta várias vezes o remate de longe, sempre mais em força que em jeito. 

É forte no um para um defensivo, sendo difícil que seja ultrapassado. Quando consegue ganhar a posição, já não há muito a fazer para o adversário. Tem uma boa leitura de jogo, apesar de neste Mundial ter facilitado em vários lances, mostrando excesso de confiança. Antecipa-se bem e corta muitos lances. Não tem medo de assumir o jogo, mesmo jogando numa posição mais recuada. Quando as coisas estão a correr menos bem, quer sempre ter bola e levar a equipa para a frente. Marcou dois golos de grande penalidade nas duas tentativas que teve. Só joga com o pé esquerdo, tendo dificuldades em usar o direito.

 

Muito rápido a aparecer de trás e a cruzar para o colega de equipa marcar.

 

Difícil de ser ultrapassado no um para um.

 

Boa leitura e muita rapidez para ir cortar a bola.

 

Qualidade com a bola nos pés.

 

Mais um lance ganho ao extremo contrário. Depois de meter o corpo e ganhar a frente do lance, já não se deixa ultrapassar.

 

Sempre a procurar subir no seu corredor.

 

José Gabriel Cevallos mostrou ser um guarda-redes com muita qualidade, segurança e ainda margem para evoluir. Pervis Estupiñáné foi aquilo que era esperado, já que está a um nível mais alto que os seus adversários e a continuar assim não deve demorar muito a dar o salto para a Europa. Dois nomes a reter para o futuro.

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Scouting - Perfume Maliano

por R_9, em 15.11.15

Aly Malle de 17 anos foi um dos grandes destaques do Mundial Sub17. O jogador do Mali recebeu a Bola de Bronze, sendo eleito o terceiro melhor jogador da competição. Malle não é desconhecido para vários clubes europeus, já que depois de ter brilhado no campeonato africano de Sub17, prestou provas no FC Köln, tendo agradado mesmo, mas devido a questões burocráticas acabou por não assinar contrato. Depois o Hoffenheim também tentou contratar o jogador e dizia-se que tinha acordo para ele assinar pelo clube alemão aos 18 anos. No entanto, parece que isso não se confirmou e agora Aly Malle tem vários tubarões europeus interessados nele. PSG, Inter, Roma, Milan são alguns dos cubes falados, mas quem lidera a corrida é o Manchester City, sendo que o nome do jogador do Mali já foi falado em diversos jornais ingleses.

Joga a extremo - direito ou esquerdo -, podendo também jogar na frente de ataque em algumas situações. É um jogador bastante rápido e ágil. Tem uma boa capacidade técnica, fazendo bons dribles e boas recepções de bola. É muito forte no um para um, deixando muitas vezes os adversários para trás, mas depois precisa de melhorar a sua tomada de decisão, já que ainda se precipita algumas vezes e não escolhe a melhor opção. Com a bola no pé é mesmo muito forte e rápido, causando enormes dificuldades aos seus adversários.

Tem uma boa capacidade de passe e de visão de jogo, mas precipita-se em algumas situações que deveria ter mais calma. É um bom finalizador e remata bem. Gosta de aparecer em zonas de finalização, movimentando-se muito bem sem bola. Também é um jogador que faz bons cruzamentos. Não é de descer muito para ajudar em tarefas defensivas, mas é um jogador que pressiona muito os defesas contrários para tentar recuperar a bola. 

 

Um bom passe longo.

 

Muito bom a sair com a bola no meio de dois adversários.

 

Muito forte na progressão com a bola no pé e no drible.

 

Um bom passe.

 

Capacidade técnica.

 

Dois lances praticamente iguais, em que leva bem a bola, sai dos adversários com a finta, mas depois falha no último passe.

 

Recuperar a bola depois de fazer pressão, e muito forte depois a levar a bola.

 

Muito forte no 1 para 1.

 

Um bom cruzamento para golo.

 

Recuperar e depois em várias tabelas ir avançando no terreno.

 

Tirar os adversários e depois a procura pela baliza.

 

 

Sekou Koita, com os seus 15 anos, foi uma das grandes revelações do Mundial Sub17. O médio ofensivo - que jogou muitas vezes a avançado - do Mali, esteve em grande destaque na prova. Juntamente com Aly Malle, foi o jogador em maior destaque do quarteto diabólico que a sua selecção tinha na frente de ataque e que tão bons momentos proporcionou a quem viu este Mundial. 

É um jogador que apesar de não ser avançado, jogava muito perto da zona do ponta de lança, mas joga mais de trás para a frente, onde é muito forte. É muito rápido - com e sem bola - e fisicamente já se mostra evoluído. É muito bom no um para um, tanto com dribles curtos como com a bola em velocidade - passada larga -, causando enormes dificuldades aos defesas contrários, sendo essa a parte do jogo onde é mais forte. Gosta de ter bola, estando constantemente a movimentar-se na procura dos espaços e a pedir o passe aos colegas. O seu pé mais forte é o esquerdo, mas também usa o direito.

Gosta de rematar de longe e de aparecer em zonas de finalização, tendo um forte pontapé. É bom no passe e gosta de jogar através de toques curtos. Tecnicamente é forte, tanto no drible, como no controlo de bola, como na recepção. Precisa de não exagerar algumas vezes nos lances individuais, principalmente quando pode entregar a bola depois de sair do drible.

 

Receber bem a bola, colando-a logo ao chão. Depois os dribles curtos com os dois pés.

 

Qualidade de drible e depois o bom passe.

 

O bom remate que tem.

 

Muito forte com a bola em velocidade e depois o bom passe.

 

Receber, entregar e depois movimentar para receber.

 

A boa simulação de corpo, tirando o adversário do caminho.

 

Mais uma simulação, onde tira o adversário do lance e depois de avançar com bola remata de muito longe.

 

Isto é Sekou Koita.

 

Muito rápido a reagir depois de escorregar, mas quando depois devia fazer o passe, opta pelo drible.

 

Receber orientando a bola para dentro, e depois rematar forte e colocado para a baliza.

 

É sempre difícil fazer grandes previsões nestas idades, mas creio que estão aqui dois jogadores com muito potencial e muita qualidade. Ainda são muito rebeldes e com muita coisa para melhorar, mas o que já mostram é muito bom, tendo bastante qualidade. Penso que é uma questão de tempo até virem jogar para a Europa, já que não passaram despercebidos aos olheiros presentes no Mundial.

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Adrian Šemper é um jovem guarda-redes que deu muito nas vistas no recente Mundial de Sub17. Foi, para mim, juntamente com o guarda-redes belga, os dois grandes destaques das balizas neste Mundial. Este ano já fez dois jogos na Youth League, onde sofreu três golos. É a grande esperança para a baliza da selecção A da Croácia, sendo apontado por todos como o futuro dono desse lugar.

Tem uma boa estampa física, mostrando uns reflexos muito bons e uma elasticidade tremenda. Posiciona-se muito bem na baliza. Nas saídas aos pés dos avançados é muito rápido e tem um grande raio de acção, conseguindo tapar muito espaço. É rápido a reagir e também sai bem aos cruzamentos, mas precisa ainda de mostrar mais presença nesse capitulo e não sair algumas vezes a medo. Está sempre a falar para os defesas, tentando ajustar as posições. Com os pés, tenta colocar a bola jogável para os colegas, embora algumas vezes ainda falhe. 

 

Tremenda saída aos pés do avançado.

 

Defesa atenta a um remate rasteiro e perigoso.

 

Bem posicionado e a agarrar com qualidade.

 

O bom jogo com os pés que já tem.

 

Bem posicionado e a aguardar o remate para depois defender.

 

Mais duas boas defesas praticamente seguidas.

 

Rápido a sair dos postes e a colocar a bola para ser jogada.

 

Vinko Soldo é um jovem defesa central canhoto do Dinamo Zagreb. Já não é de agora que dá nas vistas, pois já foi alvo de interesse de vários clubes ingleses - como o Tottenham. Durante este Mundial, foi o elemento em maior destaque do quarteto defensivo da sua equipa, e tanto que se sentiu a sua ausência no jogo dos quartos-de-final contra o Mali, onde foram eliminados. Já nos oitavos-de-final, no jogo contra a Alemanha, fez uma grande partida, correndo o rumor de que estavam na bancada olheiros de grandes clubes com a missão de o observar.

Soldo é um defesa muito forte no desarme e na marcação. Aliás, não me recordo de ver alguém assim tão forte no 1 para 1 defensivo com esta idade. Vi os jogos todos da Croácia e só me consigo recordar de uma ou duas vezes que ele foi ultrapassado por um adversário. É também muito forte na antecipação e no jogo de aéreo, ganhando quase todos os lances de cabeça. É duro a jogar, não sendo um defesa nada meigo. Já tem bastantes noções defensivas do encurtar espaços, subir ou descer linhas, jogando muitas vezes no risco. É muito forte fisicamente e tem uma grande impulsão. Só joga de pé esquerdo, o direito quase não o usa. Precisa de melhorar nas saídas a jogar.

 

A forma como deixa ir o avançado para ficar fora de jogo.

 

Um grande corte na área.

 

Arriscar a ficar subido, tendo depois a capacidade de fechar o espaço e cortar a bola.

 

Muito forte na antecipação.

 

O timing muito bom que tem na entrada à bola no 1 para 1.

 

Nikola Moro vinha referenciado como um dos jogadores a ter em atenção durante este Mundial, e o capitão croata não desiludiu.O jovem jogador do Dinamo Zagreb já fez este ano dois jogos na Youth League, tendo também jogado já na segunda equipa do seu clube. Foi um dos jogadores em maior destaque na competição, tendo existido já rumores do interesse de vários clubes europeus.

É um médio ofensivo moderno, com capacidade para jogar a 8 ou a 10. Tem uma grande visão de jogo, e uma capacidade de passe muito evoluída, preferindo o jogo em passe curto. É muito elegante a jogar, tendo um óptimo controlo de bola e técnica. Gosta de aparecer na área contrária, e tenta muitas vezes o remate de longe, onde tem um forte pontapé. Tem um grande raio de acção, andando pelo campo todo, no entanto por vezes ainda desaparece um pouco, precisando de ser mais constante. O seu pé preferido é o direito, mas não tem qualquer problema em usar o esquerdo. É também muito bom com a bola no pé em progressão.Tem uma personalidade forte, e demonstra isso em campo.

 

Recuperar, acelerar com a bola no pé e depois o bom passe para o colega.

 

Mais uma recuperação e um bom passe, colocando a bola na frente para o colega de equipa.

 

Classe e qualidade técnica.

 

Os seus remates de longe.

 

Não vale a pena escrever nada sobre o lance.

 

Pressionar, recuperar e assistir o colega de equipa para o golo.

 

Grande visão e qualidade de passe.

 

Mais um bom passe.

 

Josip Brekalo foi só o jogador que mais me encantou neste Mundial. Fez um péssimo primeiro jogo, mas em todos os restantes foi um dos melhores jogadores da sua equipa, sendo tremendo em todos eles. Tanto é, que nos jogos a eliminar já não o deixavam ficar quase nunca no 1 para 1 com o lateral contrário. Assim como os 3 jogadores anteriores, também joga no Dinamo Zagreb. Já jogou este ano na Youth League e na segunda equipa do seu clube.

Brekalo joga preferencialmente a extremo esquerdo, sendo temível nas diagonais para dentro, onde depois remata com o seu melhor pé - o direito. Tem uma técnica muito boa e uma finta curta que deixa a cabeça em água aos defesas, passando por eles muitas vezes no 1 para 1 no último terço do terreno. É bom a progredir com a bola no pé em velocidade, conseguindo dribles muito bons. Joga normalmente em passes curtos e tabelas, tendo boa visão de jogo para o passe. É forte nos cruzamentos e nos lances de bola parada, sendo ele que assumiu quase sempre isso na selecção croata. Também chuta bem de longe. É rápido e ágil. Não gosta muito de descer no terreno e ainda exagera muitas vezes nos lances individuais, perdendo várias vezes a bola.

 

Forte na progressão com a bola no pé.

 

As suas diagonais para dentro e remate.

 

Duas vezes que remata de fora da área ao poste.

 

Técnica e depois a visão de jogo e capacidade de passe.

 

Muito forte no drible curto e depois a deixar os seus colegas isolados.

 

Os exageros que por vezes comete nos lances individuais.

 

Receber orientando logo a bola para dentro e depois o passe para o lateral.

 

É muito difícil tirar-lhe a bola neste género de lances no último terço do terreno.

 

Mais uma vez. Técnica e passe.

 

Tirar os adversários da frente e depois cruzar com o pé esquerdo.

 

A técnica muito apurada.

 

Creio que estão aqui 4 jogadores que podem ter um futuro muito risonho. Claro que ainda são jovens e tudo pode acontecer, mas o potencial e a qualidade que já demonstram é enorme. Nomes claramente a reter para o futuro, já que se tudo correr pelo melhor ainda vamos ouvir falar muito neles.

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Scouting - Amadou Diawara

por R_9, em 06.11.15

Amadou Diawara é um jogador que tem surpreendido o Calcio durante esta época. Com os seus 18 anos é, neste momento, um dos titulares indiscutíveis do Bologna - equipa que está a realizar um campeonato aquém das expectativas. Nas primeiras 3 jornadas foi suplente utilizado, mas na 4ª jornada tudo mudou com o seu primeiro jogo a titular. A partir daí foi sempre titular, jogando 90 minutos em todos os jogos. O médio nascido na Guiné chegou a Itália em Fevereiro de 2015, para representar o San Marino Calcio da Lega Pro-Girone B, tendo sido titular em todos os jogos que fez. No inicio da presente temporada foi transferido para o Bologna, que pagou 600 mil euros pelo seu passe.

Joga a médio defensivo, sendo o médio mais recuado da equipa. Tem um raio de acção grande no campo, mas por vezes perde-se e deixa espaço nas costas que precisa de ser mais rápido a fechar. Precisa de crescer mais tacticamente para a posição que ocupa. É forte no desarme e na marcação, não entrando muito à queima, sendo difícil ser ultrapassado no um para um com bola. No entanto, precisa de ganhar ainda mais agressividade defensiva, já que em certos lances tem de ser mais incisivo e menos passivo.

O seu pé mais forte é o direito e é com ele que joga quase todo o seu futebol. Gosta de pedir e ter a bola nas saídas a jogar, procurando ser logo a primeira referência para os defesas. Alterna o seu jogo entre o passe curto e o passe longo, sendo que precisa de melhorar a qualidade do passe longo e perceber quando o deve fazer, já que poucas vezes resulta. Tem qualidade com bola em progressão, não sendo nenhum tosco. Joga de cabeça levantada com bola ou quando sente que ela lhe vai chegar, percebendo assim onde estão os adversários e os colegas de equipa. Recupera e corta muitas bolas no meio-campo, sendo uma grande ajuda para a equipa.

 

Recuperar a bola e passe longo, que chega ao destinatário.

 

Aborda mal o lance e quase perde a bola para o adversário, mas depois a sua capacidade de desarme consegue fazer o corte.

 

Dois momentos em que lê bem os lances e recupera a bola, entregando depois numa das situações e na outra saindo a jogar.

 

Vir logo pedir a bola aos defesas, sendo a primeira referência na saída a jogar.

 

Qualidade com bola.

 

Rápido a avançar e a bloquear o remate adversário.

 

Recuperar a bola com qualidade e depois entregar ao colega com possibilidade para ser jogada.

 

Tenta o passe longo que lhe sai mal, mas depois a ser rápido para corrigir o erro e tentar recuperar a bola.

 

Rápido a ir fazer o corte.

 

A tal precipitação no passe longo que, poucas vezes, chega a um colega de equipa com possibilidade de receber bem.

 

Penso que Diawara é um jogador que já apresenta um muito bom nível para a sua idade e mesmo mostrando ainda algumas debilidades, é para seguir com atenção o seu desenvolvimento, já que ainda tem muito para e por onde crescer.

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Scouting - Clayton

por R_9, em 01.11.15

Clayton da Silva tem sido um dos jogadores em destaque do Brasileirão. O jogador do Figueirense é, claramente, o jogador mais da equipa nesta época. Tem até ao momento 24 jogos feitos no campeonato, tendo marcado 5 golos. Na Taça do Brasil fez 9 jogos, onde marcou 3 golos. Tem sido convocado para a Selecção Sub23 do Brasil - onde apenas entram jogadores Sub20 para preparar os Jogos Olímpicos. Esteve nos Jogos Pan-Americanos, onde em 5 jogos apontou 4 golos.

É um jogador que tanto joga na frente de ataque, como descai numa das alas. É muito rápido, ágil e com forte aceleração. Gosta de assumir, de ter bola, mas o jogo da sua equipa não o beneficia muito, já que jogam recuados e quase sempre apenas em contra-ataque, dando a posse de bola ao adversário. Tem boa técnica - com alguns pormenores de grande qualidade. Controla e conduz bem a bola, tendo uma finta curta bem eficaz

Quando joga na frente de ataque, é forte a perceber a movimentação que deve fazer na área, conseguindo muitas vezes as sobras dos lances ou estar onde a bola vai ter, apesar de ainda desperdiçar vários golos. No entanto, não acho que é ali amarrado aos centrais que mais pode render. Não se pode deixar antecipar tantas vezes, perdendo a bola para os defesas, precisando também de melhorar a tomada de decisão - quando deve fazer o passe ou partir para a iniciativa individual. 

 

Rápido a ir de encontro à bola e depois logo com um bom movimento nas costas.

 

Muito rápido a movimentar-se, mas depois são várias as vezes que os colegas não aproveitam.

 

O bom poder de arranque, antecipando-se ao defesa.

 

Qualidade técnica.

 

Mais uma vez, a ganhar em velocidade ao defesa.

 

As tais sobras que várias vezes ganha na área, apesar de ter lá poucas bolas de qualidade criadas pela equipa.

 

Penso que Clayton é um jogador com nível a mais para o clube que representa e estar em uma equipa que joga apenas nas falhas adversárias. São várias as notícias que já o ligaram aos maiores clubes do Brasil e no fim da época pode dar o salto. Um jogador a ter em atenção. Tem ainda várias coisas para melhorar, mas tem potencial.

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